terça-feira, 28 de agosto de 2007

Entrevista no Zine Elefante Bú, de Brasília (DF)

Veja entrevista com o baixista Felipe Gurgel no fanzine eletrônico Elefante Bú, de Brasília (DF), que traz fotos e inclusive uma pergunta sobre a banda em http://elefantebu.poraki.com.br/wp-content/uploads/2007/08/fanzine-22-extra.pdf

Se não conseguir visualizar, acesse http://elefantebu.poraki.com.br e baixe o pdf no link "Elebu Setembro Extra"

Confiram o trecho da entrevista que cita O Garfo:

Djenane - Queria que você falasse um pouco do Garfo e saber o que você acha dessas tentativas de rotulagem?

Felipe - A gente até fez uma brincadeira com isso no primeiro release da banda, nesse trecho: "Brasileiro, até que provem o contrário. "Mistura de misturas". Música transgênica. Stoner-pop, Post-eletro, Préfuture?! Enfim, qualquer coisa dessas serve para quem se preocupa em enquadrar sonoridades e arrisque definir O Garfo". Dá para perceber que a brincadeira atira para vários lados. E eu digo que não é só tiração de onda. Porque, para a gente, o que está escrito aí tem até um fundo de verdade que combina com as nossas referências de música. Para outros vai soarcomo pretensão. Até porque, para muita gente purista (e metido a besta, principalmente), quando você tenta mostrar que seu trabalho tem perspectivas amplas - ainda que o resultado seja esteticamente simples - te acusam de pretensioso. Hoje a língua da choradeira alheia é dizer que isso ou aquilo é "pretensioso", porque tentou (ou não) escapar de rótulos. E, se você observar, tudo na vida é passível de ser rotulado. O nosso comportamento, o nosso caráter. Então imagina uma banda, uma sonoridade. É natural. Conseqüência da ignorância, da falta de sensibilidade, do jeito mesquinho das pessoas mesmo... No entanto, você pode rotular algo simplesmente para ter a referência de algo, sem se enquadrar nesse lado que aponta os rótulos como um problema bicho-papão e quase crônico da mídia em geral.

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